sábado, 21 de julho de 2012

PATERNIDADE E MATERNIDADE: PAPEL OU FUNÇÃO?

PATERNIDADE E MATERNIDADE: PAPEL OU FUNÇÃO?
Muitos adultos interpretam papéis quando falam com os filhos
pequenos. Usam palavras e sons idiotas. Tratam a criança com superioridade,
e não de igual para igual. O fato de que, temporariamente, sabemos mais ou
somos maiores não quer dizer que a criança não seja igual a nós. A maioria
dos adultos, em determinada altura da vida, encontra-se no papel de pai ou
mãe, que é universal. A questão da maior importância é: somos capazes de
desempenhar essa função e de executá-la bem Bem nos identificarmos, isto é,
sem que ela se torne um papel? Parte da função necessária de ser pai ou mãe é
atender as necessidades da criança, impedindo que ela corra perigo. E, às
vezes, dizer-lhe o que fazer e o que não fazer. No entanto, quando ser pai ou
mãe se torna uma identidade, ou seja, sempre que nossa percepção do eu é,
totalmente ou em grande parte, extraída disso, a função ganha uma ênfase
exagerada e nos domina. Prover as necessidades dos filhos assume proporções
excessivas e os torna mimados, enquanto impedi-los de correr perigo se
transforma em superproteção e interfere na necessidade que eles sentem de
explorar o mundo e experimentar coisas novas por si mesmos.
Dizer às crianças o que fazer e o que não fazer passa a ser controlar, reprimir.
Além disso, a identidade que interpreta um papel permanece atuante por
um longo tempo, mesmo depois que essas funções em particular já não são
mais necessárias. Assim, pais e mães não conseguem deixar de ser pais até
mesmo quando o filho já é adulto. Eles não são capazes de se desvincular da
necessidade de serem imprescindíveis a ele. Ainda que o filho já tenha 40 anos
de idade, não conseguem abandonar a idéia "eu sei o que é melhor para você".
O papel de pai e mãe continua a ser interpretado compulsivamente, por isso
não existe um relacionamento autêntico.
Os pais se definem por esse papel e,de forma inconsciente, têm medo de perder a identidade se o abandonarem.

Se seu desejo de controlar ou influenciar as ações do filho adulto é
contrariado - como costuma acontecer -, eles começam a criticar ou mostrar
sua desaprovação ou tentam fazer com que o filho se sinta culpado, tudo
numa tentativa não consciente de preservar seu papel, sua identidade. A
impressão é de que estão preocupados com o filho, e eles próprios acreditam
nisso, mas, na verdade, sua intenção é apenas conservar seu papel-identidade.
Todas as motivações egóicas são voltadas para a autovalorização e o interesse
do próprio eu - e algumas vezes elas se disfarçam de forma muito inteligente,
até mesmo para a pessoa em quem o ego está atuando.          

Os pais que se identificam com esse papel também podem tentar se
tornar mais completos por meio dos filhos. Assim, a necessidade que o ego
tem de manipular os outros para que satisfaçam seu contínuo sentimento de
carência é dirigida a eles. Se a maioria dos pressupostos e das motivações
inconscientes por trás da compulsão dos pais de manipular os filhos se
tornasse consciente e fosse dita, provavelmente incluiria algumas mensagens
como estas, senão todas elas: "Quero que você alcance o que eu nunca
consegui. Desejo que você seja alguém aos olhos do mundo para que eu
também possa ser alguém por seu intermédio. Não me decepcione. Eu me
sacrifiquei tanto por você. O objetivo da minha desaprovação em relação a
você é fazê-lo se sentir tão culpado e constrangido que, finalmente, atenda
meus desejos. Sem contar que sei o que é melhor para você. Eu o amo e
continuarei amá-lo se você fizer o que sei que é certo para sua vida."

Quando fazemos com que essas motivações se tornem conscientes,
constatamos na hora quanto elas são absurdas. O ego que está por trás delas
fica visível, assim como seu distúrbio. Alguns pais com quem falei
compreenderam imediatamente: "Meu Deus, era isso o que eu vinha
fazendo?" Depois que vemos o que estamos fazendo ou fizemos, percebemos
também a futilidade de tudo isso, e esse padrão inconsciente chega ao fim por
si mesmo. A consciência é o maior agente para a mudança.

Se seus pais estão agindo assim com você, não lhes diga que eles estão
inconscientes e que são subjugados pelo ego. É provável que essa afirmação
os deixe ainda mais inconscientes, pois o ego adotará uma postura defensiva.
Basta que você reconheça que isso é o ego dentro deles e não o que eles são.
Os padrões egóicos, até mesmo os mais antigos, algumas vezes se dissolvem
de uma forma quase milagrosa quando não nos opomos a eles internamente.
A oposição lhes dá uma força renovada.
No entanto, ainda que nãodesapareçam, você será capaz de aceitar o comportamento dos seus pais com compaixão, sem a necessidade de reagir a ele, isto é, sem personalizá-lo.
Tome consciência também dos pressupostos ou das expectativas
inconscientes que estão por trás das suas antigas e habituais reações a seus
pais. "Eles deveriam aprovar o que eu faço. Tinham que me entender e me
aceitar como sou." Verdade? Por quê? O fato é que eles não aceitam porque
não conseguem. Sua consciência está em evolução, ainda não deu o salto
quântico para o nível de estar ciente. Eles ainda não são capazes de abandonar
a identificação com seu papel. E você dirá: "Sim, mas não posso me sentir
feliz e à vontade com quem eu sou, a menos que tenha a aprovação e a
compreensão deles." Verdade? Que diferença faz a aprovação ou a
desaprovação deles em relação a quem você é? Todos esses pressupostos não
analisados causam um grande número de emoções negativas, uma significativa
quantidade de infelicidade desnecessária.

Fique alerta. Será que alguns dos pensamentos que passam pela sua
cabeça são a voz interiorizada do seu pai ou da sua mãe dizendo talvez algo
parecido com "Você não é bom o bastante, nunca chegará a ser alguma coisa"
ou fazendo outro julgamento mental? Se você estiver consciente, será capaz
de reconhecer essa voz pelo que ela é: um velho pensamento condicionado
pelo passado. Além disso, não precisará mais acreditar em todos os seus
pensamentos. Verá que se trata de algo antigo, nada mais. Consciência
significa presença, e apenas ela pode dissolver o passado inconsciente dentro
de nós.

"Se você pensa que é tão iluminado, passe uma semana com seu pais",
disse o mestre espiritual Ram Dass. Esse é um bom conselho. O
relacionamento com os pais não só é a interação primordial que dá o tom para
todas as interações subseqüentes como também se constitui num bom teste
para nosso grau grau de presença. Quanto maior for o passado compartilhado
existente num relacionamento, mais presentes precisamos estar. Caso
contrário, seremos forçados a reviver o passado repetidas vezes.                                       

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-Eckhart Tolle, em O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA

Eckhart destrinchando tudo e todos.                         

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Guru é Terrivelmente Divino



O Guru é o mistério vivo
Dele nada se pode prever
Somente a Luz
Uma Luz tão forte, tão forte, que sombra nenhuma sobra
Os eus estremecem em sua presença
Sua Presença que é também o mistério vivo
Irradia uma energia que vem do mais alto nível
A mais alta vibração emana de sua voz
A mais alta emanação do Amor sai de seus olhos
O mais sincero sorriso se expressa em sua boca
Dele, nada pode se prever
Somente a luz
Somente o chacoalhão que seu olhar provoca internamente
O Guru é Terrivelmente Divino

**
terrível
adj m+f terrível (terríveis [tə'ʀivɐjʃ] pl[tə'ʀivɛl]
1 assustador

2 enorme, extraordinário



sábado, 16 de junho de 2012

O valor do Amor


O valor do Amor foi isolado e esquecido
Trancado em negação, fechou o Coração
Ferida profunda que cura
Me leva para longe da amargura

Lembrando da minha Firmeza
Retomo a minha Beleza
Para sempre assim há de ser
Jamais voltarei a algo ser

terça-feira, 15 de maio de 2012

A Vida é uma escola

A vida é uma escola, onde após estudarmos, somos submetidos a provas.
Por muito tempo, devido a inconsciência, não sabemos que estamos estudando e nem que teremos provas, então a vida nos da uma prova surpresa.
Como na escola, onde ficávamos bravos com o professor, da mesma forma acontece e ficamos bravos com a vida, reclamando da vida, xingando Deus e culpando os outros, falando que é culpa do coleguinha que senta ao lado o fato do professor ter passado uma prova surpresa.
Quando adquirimos mais consciência, vamos tomando ciência das provas que nos são passadas e não mais somos pegos de surpresas e podemos saber o momento em que estamos passando por uma prova.
A partir daí, é o momento de tomar a auto-responsabilidade, pois percebemos que xingar a vida não resolve, reclamar de Deus também não, tampouco acusar nossos semelhantes.
Se reprovamos muitas vezes na mesma prova, é hora de estudar mais.
Estudar o que? A nós mesmos.
Estudar a si mesmo significa adquirir o conhecimento para passar por toda e qualquer prova que a Vida nos dá.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Uma fagulha

Para estar no momento presente, é preciso estar atento a cada segundo. Uma fagulha te leva para a dualidade da mente, e a dualidade da mente sempre leva ao sofrimento.
Ao despertar o observador, é preciso focar-se no momento presente e isso há de ser feito segundo a segundo. Uma fagulha que nos leve ao passado ou no futuro, pode nos arrastar para o sofrimento.
Ao se ver indo para longe do AGORA, é preciso voltar, pois é preciso estar no único momento que existe, caso contrário, uma fagulha pode nos levar para o conhecido, o antigo.
O agora é novo.

Cada momento é uma nova passagem. A mente não pode suportar o Agora. O Agora é onde as coisas fluem e a conexão com o Real se estabelece, e é onde podemos perceber aquilo que a Vida quer nos falar. Longe do Agora, só percebemos aquilo que conhecemos, e o que conhecemos só pode nos levar para o tempo, para o passado, para o futuro, o que é pura ilusão.

Estando no Agora, a eterna metamorfose da vida se estabelece, e tudo o que precisamos para ser essa própria metamorfose vai se apresentando de uma forma tão óbvia que da uma enorme vontade de rir. Fora do Agora, tudo é confuso, nada é claro, o véu de ilusão encobre os sinais que a divindade envia, nos fazendo interpretar tudo de forma erronea e nos levando a ter atitudes erroneas, as mesmas atitudes de sempre, seguindo os velhos hábitos e padrões mentais.


No Agora está a libertação. O Agora é a libertação.

Nós somos o Agora. Nós somos a tão buscada libertação, que fora do Agora, jamais é possível.

Esteja Aqui e Agora, custe o que custar.
A mente é muito esperta. Pode nos levar a acreditar que inclusive para se estar no Agora precisamos de tempo.
"Mas eu ainda preciso fazer isso e aquilo para estar presente..."
"Ainda é preciso mais purificação..."
"Não estou comendo direito, quando eu comer algo mais iluminado eu vivo no agora".

PARE DE ACREDITAR NA SUA MENTE!
Viva no Agora e tudo o que é preciso vai se apresentar, pois o Agora é tudo o que é preciso.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Não libertação

A não libertação de uma situação negativa advém da resistencia da pessoa em assumir total responsabilidade pela situação.
A criança interior, com seu laços de co-dependencia, não quer assumir a responsabilidade, e fica esperando que os pais venham salva-lá.
Essa dependência faz com que a pessoa também projete isso na imagem de uma divindade exterior, onde fica esperando por uma salvação ao invés de tomar uma ação, que é o próprio movimento da divindade interior e a única forma de libertar-se.
A pessoa pode não querer assumir responsabilidade para não ter que se libertar, pois no fundo quer ficar preso aos pais, ao passado ilusório e ao sofrimento, e usando a situação negativa, mantém-se preso através da posição de vítima, esperando total atenção e amor exclusivo dos pais, de Deus, ou qualquer que seja o objeto de co-dependência.
A solução para a libertação é o tomar responsabilidade total, por qualquer ato que se tome.
A aceitação de que os pais ou uma salvação de algum tipo de divindade exterior não vem, indo pelo ponto de vista de que esses pais e essas divindades exteriores são apenas ilusões mentais, vai fazer com que os vetores da vontade sejam redirecionados.
O primeiro passo é a aceitação, que seguida da ação, leva a libertação.
E a libertação leva a...

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Idéias tortas

Estava aqui no meu quarto observando as coisas que passam pela minha cabeça e cheguei a conclusão de que o ego tem umas idéias muito tortas, meu deus do céu quanta bosta!


Ao Amanhecer

E ao amanhecer, nada restava
A não ser a Luz
A Luz, que veio com a manhã
A tudo iluminava
Tudo clareava e tudo purificava

O Alimento

O alimento não é somente aquilo que vemos com os olhos e sentimos o gosto com a boca.

Por trás da forma física, existe uma energia

Essa energia vem de onde veio o alimento.
Se o alimento veio da morte, ali estará a morte.
Se o alimento veio da vida, ali estará a vida.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Reeducação alimentar parte 1


Texto relacionado: A fome psicológica

A reeducação alimentar

O processo de reeducação alimentar acontece não somente em nível físico. Há um trabalho a ser feito com nosso emocional/corpo astral/criança interior, para que ocorra uma "reprogramação" dos hábitos que vivem nessa parte de nós.

A maioria de nossos hábitos alimentares é formado durante a infância. Se encarnamos numa família que vive numa sociedade onde comer venenos é considerado normal, assim será a nossa alimentação, visto que a criança dificilmente tem poder de escolhe sobre aquilo que irá ingerir.
Em nossa infância, durante a formação de nosso corpo astral, são impressos nesse corpo os sabores, o cheiro, o peso emocional e outros fatores que envolvem a alimentação.
Conforme vamos crescendo, nosso repertório de impressões também cresce e vamos formando laços emocionais com os alimentos.

Adquirindo maior compreensão após a infância, é possível que mudemos nossos hábitos alimentares, mudança essa que vem de uma necessidade do corpo físico, ou de uma vontade de mudar o corpo, ou outras razões que em sua grande maioria envolvem o corpo físico.

Quando a mudança se dá somente em nível físico, isso não significa que paramos de realizar a alimentação que está impressa em nosso corpo astral. Nosso corpo astral reage as imagens que vemos, e se tivermos a impressão dessa imagem em nosso corpo astral, haverá uma vibração energética que fará com que nos alimentemos desse alimento em nosso corpo astral.

Se a pessoa não tem certo controle, o que ocorre em seguida é a ingestão do alimento em nível físico.

Se a pessoa adquire certo controle, advindo da crença de que aquele alimento não é o correto para o corpo físico, não ocorre a ingestão, mas há uma perda energética em nosso ser, visto o processo de alimentação que ocorre no corpo astral.

Por exemplo, não estamos com fome, mas ao sentir o cheiro de certo alimento, imediatamente temos "fome", ou ao passar em frente de um restaurante e ver a imagem de certo alimento, a "fome" aparece. Na parte emocional, podemos estar reunidos numa ocasião social sem a mínima vontade de comer, mas então a "fome" aparece por conta do peso emocional da ocasião, caso ela envolva alimentação. Essas reações acontecem num nível acima do corpo físico. Tendo essas impressões no corpo astral, ocorre uma interação entre os corpos, o que leva a essa sensação de “fome”.

Estando essas impressões num nível acima do corpo físico, a dissolução desses hábitos, que continuam vivos independentes da atitude de ingerir ou não o alimento fisicamente, é preciso um trabalho psicológico interno com nossa criança interior.

Normalmente tomamos a atitude de mudar nossa alimentação com informações que vem do exterior, informações essas que criam crenças mentais sobre o que é "certo" e o que é "errado" ingerir. Se tentarmos mudar nossos hábitos alimentares somente em nível físico, em cima dessas crenças, sem realizar o trabalho psicológico em cima de nosso corpo astral, invariavelmente nos veremos com o velho hábito alimentar, vez ou outra, visto que ele ainda existe dentro de nós, mas em outro nível.

Uma pessoa que, por exemplo, quer emagrecer: A atitude que se toma é normalmente consultar um nutricionista ou alguma outra fonte, buscando saber o que ingerir ou não. Se a pessoa tira certos alimentos a nível físico sem realizar um trabalho psicológico com o corpo emocional, informando a nossa criança interior que nossa alimentação irá mudar, cedo ou tarde se verá ingerindo o alimento novamente. Isso ocorre pois a ingestão continua acontecendo em outro nível, a partir do desejo por esse alimento, que se alimenta, como dito anteriormente, de imagens, cheiros, etc.

É por essa razão que muitas pessoas que usam remédios para emagrecer ou fazem dietas radicais, emagrecem muito em pouco tempo, e pouco tempo depois voltam ao peso original ou engordam ainda mais do que pesavam, pois ao reprimir os desejos do corpo emocional, isso em verdade alimenta energeticamente esse desejo, que ao encontrar um gatilho, volta a assaltar o corpo físico, através das reações químicas que estão atreladas entre os corpos, levando a pessoa a comer compulsivamente, por conta do acumulo energético que ocorreu nesse o desejo. Esses desejos são conhecidos também como “corpos de desejo”, que são um outro aspecto da alimentação que ocorre em nosso corpo astral.

O trabalho psicológico abordado consiste em conversar conosco. Conversar com a criança interior, informando a nossa criança que haverá mudanças em nossa alimentação. É algo simples.

Essa conversa é algo pessoal de cada um. Devemos sempre procurar a resposta de como agir dentro de nós, a partir de nossa conexão com o Eu Superior, a parte de nós que tem a força e o poder necessário para realizar essa reprogramação, que é um dos passos da reeducação alimentar, e para transformar os corpos de desejo, que são entidades energéticas autônomas, e que está além de nossa vontade humana dissolve-las.

Tendo fé e confiança no mais íntimo de nós e realizando o trabalho com consciência e presença, o nosso corpo astral será reprogramado. Com o tempo, os desejos simplesmente perdem o poder sobre nós, pois são transformados a partir de nossa fé em nosso próprio Poder Superior. A divindade não é algo separado de nós.

Mas como foi dito no texto anterior sobre o assunto, o processo é muito lento e demorado, e é necessária muita paciência, pois tais desejos foram alimentados por muito tempo.
Também é importante não tirar alimentos bruscamente, pois temos laços emocionais com os alimentos, e quando o corpo emocional pede um alimento e não o ingerimos fisicamente, ocorre uma cisão entre a integração de nossos corpos físicos e emocional, causando tensão e ansiedade. É preciso fazer um trabalho, mudando a alimentação rotineira gradualmente, observando os desejos e pedindo ao Superior por sua transformação. A intenção sincera faz com que o processo comece, e a entrega, que ocorre com a compreensão da ajuda interior que precisamos, faz com que o processo tome força e leva a transformação.

Posteriormente será abordado como lidar com o desejo, sem a repressão, que alimenta ainda mais os corpos de desejo, e sem deixá-lo agir livremente.
Também serão expandidos alguns termos, como corpo astral e corpos de desejo.

“Que o eterno sol te ilumine, que o amor te rodeie e a luz pura e interior guie o seu caminho”

terça-feira, 10 de abril de 2012

Todas as estruturas são instáveis


Seja qual for a forma que assuma, a motivação inconsciente por trás do ego é fortalecer a imagem de quem nós pensamos que somos, o eu-fantasma que passa a existir quando o pensamento - uma enorme bênção, assim como uma grande maldição - começa a dominar e a obscurecer a simples, e ainda assim profunda, alegria da conectividade com o Ser, a Origem, Deus. Independentemente do comportamento que o ego manifeste, a força motivadora oculta é sempre a mesma: a incessante necessidade de aparecer, ser especial, estar no controle, ter poder, ganhar atenção. E, é claro, a necessidade de experimentar uma sensação de isolamento, ou seja, de oposição, de ter inimigos.
O ego sempre quer alguma coisa das pessoas ou das situações. No caso dele há sempre um plano oculto, um sentimento de "ainda não é o bastante", de insuficiência e falta, que precisa ser atendido. Ele usa as pessoas e situações para conseguir o que deseja e, até mesmo quando é bem-sucedido, nunca fica satisfeito por muito tempo. Em geral, vive frustrado com seus objetivos - na maior parte do tempo, a lacuna entre o "eu quero" e "o que acontece" torna-se uma fonte constante de aborrecimento e angústia. A clássica canção dos Rolling Stones (I Can’t Get No) Satisfaction ("Não consigo ter satisfação") é sua música.
A emoção subjacente que governa todas as atividades do ego é o medo. O medo de não ser ninguém, o medo da não-existência, o medo da morte. Todas as suas ações, enfim, destinam-se a eliminar esse temor. No entanto, o máximo que o ego consegue fazer é encobri-lo temporariamente, seja com um relacionamento íntimo, a aquisição de um novo bem ou tendo um bom desempenho numa coisa ou noutra. A ilusão nunca nos satisfaz. Apenas a verdade de quem nós somos, se compreendida, nos libertará. Por que o medo? Porque o ego surge pela identificação com a forma e, na verdade, ele sabe que nenhuma forma é permanente, que todas elas são transitórias. Assim, há sempre um sentimento de insegurança ao seu redor, mesmo que externamente ele pareça confiante.
Certa vez, quando eu caminhava com um amigo numa linda reserva natural próxima a Malibu, na Califórnia, chegamos às ruínas do que fora uma casa de campo, destruída pelo fogo décadas atrás. Aos nos aproximarmos da propriedade, toda cercada de árvores e de plantas magníficas, vimos, ao lado da trilha, uma placa que as autoridades do parque haviam colocado ali. Nela estava escrito: "Perigo. Todas as estruturas são instáveis." Comentei com meu amigo: "Este é um sutra profundo." E ficamos parados, impressionados. Depois que compreendemos e aceitamos que todas as estruturas (formas) são efêmeras, até mesmo os materiais aparentemente sólidos, a paz surge dentro de nós. Isso acontece porque o reconhecimento da impermanencia de todas as formas nos desperta para a dimensão do que não tem forma no nosso interior, o que está além da morte. Jesus chamou isso de "vida eterna".
Texto extraído do livro de Eckhart Tolle, Um Mundo Novo, página 74, Editora Sextante

Osho Zen Tarot - Controle


Pessoas controladas estão sempre nervosas porque lá no fundo, o tumulto ainda está escondido. Se você não é controlado, mas é "solto", vivo, então não é nervoso. Não há motivo para estar nervoso -- o que quer que aconteça, acontece. Você não tem expectativas para o futuro, não está representando. Então, por que deveria ficar nervoso?
Para conseguir controlar a mente, a pessoa precisa ficar tão fria, gelada, que nenhuma energia vital é permitido entrar nos seus membros, no seu corpo. Se essa energia tiver permissão para se mover, essas repressões virão à superfície. Por isso é que as pessoas aprenderam a manter-se frias, a tocar os outros sem de fato tocá-los, a ver as pessoas e, contudo não enxergá-las. Vivemos com frases feitas -- "Olá, como vai?" Ninguém quer dizer nada com isso. Essas frases são justamente para evitar o encontro real entre duas pessoas. As pessoas não se olham nos olhos, não se seguram às mãos, não procuram sentir a energia umas das outras, não se permitem o extravasamento de emoções -- muito amedrontadas, dando apenas um jeito de ir levando as coisas, frias e mortas, dentro de uma camisa-de-força.
 Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 5
Comentário:
Existe um tempo e um lugar para o controle, mas se nós o colocamos presidindo as nossas vidas, acabamos totalmente enrijecidos. A figura desta carta apresenta-se encaixada nos ângulos das formas piramidais que a circundam. A luz pisca e reflete nas superfícies brilhantes da pirâmide, mas não penetra. É como se o personagem estivesse quase mumificado no interior dessa estrutura que construiu em volta de si mesmo. Os punhos estão crispados e o seu olhar é vazio, quase cego. A parte inferior do seu corpo, abaixo da mesa, é uma ponta de faca, um fio cortante que divide e separa.
O seu mundo é organizado e perfeito, mas não é vivo -- ele não pode permitir que nenhuma espontaneidade ou vulnerabilidade penetre ali.
A figura do Rei das Nuvens é um lembrete para que tomemos uma respiração profunda, afrouxemos a gravata e passemos a cuidar das coisas com calma. Se houver enganos, tudo bem. Se as coisas ficarem um pouco fora de controle, isso é com certeza exatamente o que o médico prescreveu. Há muito, muito mais na vida do que estar "no controle das coisas".

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A fome psicológica

A fome psicológica

Ao contrário do que diz o ditado popular "Fácil como tirar doce de criança", tirar o doce de nossa criança interior é uma das piores atitudes que podemos tomar.

Não há como vencer os desejos da criança com a repressão.
Observe, caso tenha a oportunidade, uma criança que quer um doce e o pai nega: O mesmo chilique que a criança tem é o chilique que a nossa criança interior tem internamente. Reprimir isso é arrumar guerra com a criança interior, e isso é uma das piores atitudes que podem ser tomadas.


Dentro de nós existe um restaurante/sorveteria/pizzaria/churrascaria, que serve diversos pratos de todos os gostos que experimentamos (e gostamos) durante a vida. O restaurante está sempre cheio e funciona 24h por dia.

Quando sentimos prazer ao comer, fica em nosso corpo astral, ou corpo emocional, ou nossa criança interior, uma "memória" do gosto que sentimos no momento. Essa memória fica viva dentro de nós, e quando ela vem a tona é como se estivéssemos realmente sentindo o gosto daquela comida. O corpo astral tem uma contraparte do sentido do paladar de nosso corpo físico, que sente um gosto ao desejarmos um alimento prazeroso.
Você já teve um sonho em que estava comendo um alimento e ao acordar teve a impressão de que sentiu o gosto? O corpo astral se alimenta da imagem que o desejo cria. Essa imagem é como um alimento para o corpo astral, que traz a "memória" do gosto prazeroso e nos faz correr atrás desse alimento fisicamente.

A grande maioria dos nossos hábitos alimentares é formado ainda quando crianças. Vivermos numa sociedade em que a maioria esmagadora das pessoas está acostumada a comer “veneninhos” e considera isso normal. Se assim fomos criados, é essa a impressão que está em nosso corpo astral. Quando crianças somos acostumados a comer certos tipos de alimentos que fazem mal ao corpo físico. O hábito é formado na infância e permanece vivo em nosso corpo astral (que é a própria criança e seus desejos), o que nos leva a permanecer com hábitos de crianças quando já adultos.

 

O processo de reeducação alimentar envolve não somente parar de ingerir certos alimentos fisicamente, mas também um trabalho psicológico com nossa criança interior, que permanece com seus desejos por esses alimentos bem vivos dentro de nós (mesmo se não comermos esse alimento fisicamente), levando a fome psicológica.
Uma possível repressão irá nos levar a comer esse alimento fisicamente uma hora ou outra, mesmo que isso nos faça mal. A criança sempre vence. O “não resisti” é sempre um fator emocional.

O trabalho é lento e trabalhoso.

Somos como o garçom do nosso restaurante psicológico. Se formos informar ao nosso ego adulto, ao eu psicológico, que nosso cardápio será reduzido, e que aquele prato favorito deixará de ser servido, o eu psicológico vai rir na cara do garçom. E temos muitos pratos favoritos e muitos euzinhos.

“Até parece que eu vou parar de comer isso. Vou comer mesmo, vou comer o quanto eu quiser e quero ver alguém me impedir. Aproveitando, cale a boca e traga o de sempre seu garçom inútil.”

É preciso chamar o Gerente.

É o Gerente,que é o Eu Superior. É ele que pode reeducar nossa criança interior e “convidar” o ego adulto a se retirar do restaurante.



O mais importante nesse processo é a Paciência de Jô que nos é requerida.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Buda em austeridade

Muitas pessoas tomam a estátua de Po Tai, gordo e risonho, como se fosse de Buda Sahkyamuni, o fundador do budismo. Abaixo , uma representação de Buda em austeridade, ao fim de seu longo ascetismo de seis anos. Após esta fase ele defendeu uma postura de moderação, nem ascetismo nem hedonismo. O caminho do meio.
Foto Emerson, Museu de Arte Budista.


Fonte:

http://opicodamontanha.blogspot.com.br/2007/05/buda-em-austeridade.html

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Trigueirinho - Visão ética e valor oculto da Alimentação



Nessa palestra, Trigueirinho fala sobre o valor oculto da alimentação, como algo que influencia diretamente não só o corpo físico, mas o conjunto como um todo.

"Tomado com atitude correta, um alimento pode dissolver inércia e estabelecer harmonia no corpo, além de colaborar na clareza mental. Alimentar-se pode ser verdadeira oração, uma forma de se unir com o universo.


Palestra realizada em 22/Jul/2006"

Link para download

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Sonhos

Namastê!
Estou disponibilizando um estudo do Trigueirinho sobre sonhos.
A muito eu venho tendo experiencias muito interessantes em sonhos e esse estudo caiu muito bem trazendo uma compreensão espiritual da vida nos sonhos.


Recomendo!


Indice dos tópicos:


01 - A importância de sonhar
Um sonho pode trazer-nos mensagens da alma e suscitar transformações importantes para a nossa evolução.


2 - Correto adormecer e correto acordar
A forma de entrar no estado de sono e de sair dele pode propiciar a recepção das mensagens evolutivas do eu interior.


3 - Ensinamentos através dos sonhos
Durante o sono podemos saber o que somos. Noções de religiosidade, misticismo e filosofia, então aprendidas, podem chegar à mente concreta.


4 - Instruções durante o sono
Zelemos pelas horas de sono; temos muito que aprender delas. Enquanto o corpo dorme, podemos receber mensagens e inspirações de grande valor evolutivo.


5 - Exercício espiritual da madrugada
O poder transformador do reconhecimento diário de que nada nos falta, de que a quietude e a paz já existem em nós, de que o amor de Deus está sempre presente. Como experimentar essa serenidade, essa simplicidade?


6 - Os sonhos como mensagem da alma
Encarar a vida diária como um mero jogo e não valorizar só a realidade material, mas acolher o que pelos sonhos nos chega de níveis de existência superiores.


Também tem o livro "Nossa Vida nos Sonhos" junto.


Segue o link:


http://www.4shared.com/zip/88eZzMXv/05-SONHOS.html

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Fiquem firmes, não importa o que vier!



Esse é um momento em que estamos vendo muita escuridão, muita sombra. E está difícil de ter fôlego para dar uma respirada e sentir conforto e alegria, porque nunca esse planeta esteve tão iluminado e quanto maior a luz, mais fácil de ver a sujeira. Se um quarto está fechado, sem luz nenhuma, você não repara a sujeira, mas quando a luz está acesa e a janela está aberta, você pode ver até os detalhes da sujeira e, é possível que você se assuste e se veja impotente diante dela. É possível que você ache que não dá conta de limpar tanta coisa. Esse é o maior perigo que você vive nesse momento. O maior perigo é a desesperança; é você perder a fé de conseguir limpar o que tem que limpar, porque você vê a coisa ampliada. Esse é o maior truque da sua mente, do seu “eu” sofredor, para continuar dominando o seu sistema. O exército da luz está chegando para poder expulsar o impostor do trono. O trono do rei está ocupado por um impostor, que é justamente esse “eu” sofredor (essa ideia de “eu”), que está sentado no trono da sagrada sabedoria. A sagrada sabedoria precisa retomar o trono. Você precisa voltar a ser senhor de si mesmo.

Eu costumo fazer uma analogia com o filme do Senhor dos Anéis. Estamos chegando no “Retorno do Rei”, mas ainda temos que enfrentar alguns trolls e orcs. (risos) Tem uma cena no filme, que Gandalf diz para os Hobbits ficarem firmes, não importando o que viesse, quando abrissem aquela grande porta. Quando eles abriram a porta, havia aqueles monstros enormes! A impressão é que você vai ser dizimado. Esses trolls e orcs, todo o exército do mal estão dentro de nós. Em síntese, é o seu “eu” sofredor com todas as nove matrizes do ego e todas as suas máscaras. Eles estão vindo com tudo para cima, porque são complexos autônomos. Querem continuar no comando da sua personalidade, porque querem continuar vivos. Tudo que é vivo quer continuar vivendo. O alimento deles são as emoções negativas, que eles mesmos geram para se alimentar. Eles geram medo e ódio, porque se alimentam disso e, porque não querem perder esse alimento. Eles vêm com força total. Eles vão querer provar que esse negócio de espiritualidade é uma mentira. Quê se entregar para mestre coisa nenhuma! Amor coisa nenhuma! Eu não tenho cura, não! Eu não tenho saída, estou condenado a viver no vale da sombra e da morte.

Esse é o seu desafio. Reconhecer a voz do “eu” inferior e ficar firme na sua luz. Pegar a sua espada da verdade, da justiça e do amor e ficar firme no combate. Você tem que jogar o anel no fogo. O anel, que é o desejo incessante de ser alguma coisa que não é. Essa sede de poder infinita. Isso precisa ser transformado, para que você tenha a aspiração sincera. Uma vontade férrea de se tornar um instrumento do amor; uma vontade enorme, de colocar cada célula do seu corpo de acordo com a vontade divina.



Sri Prem Baba em 18/01/2011

domingo, 15 de janeiro de 2012

Os Doze trabalhos de Hércules - Os Estábulos do Rei Augias

A Elida, antiga região a noroeste da península do Peloponeso, na Grécia, limitava-se ao norte com a Acaia; a leste com a Arcádia, ao sul com a Messênia, e a oeste com o mar Jônio, mas sua extensão variava de acordo com as mudanças em sua influência política. Era habitada por gente guerreira, tanto que depois da 1ª Guerra do Peloponeso, iniciada por volta de 435 a.C. em conseqüência, sobretudo, do choque entre Esparta e Atenas, envolveu-se na maioria dos conflitos ocorridos na Grécia, geralmente como aliada de Esparta. O controle dos jogos olímpicos, durante vários séculos, deu ao povo da Elida considerável prestígio.

Um dos seus reis foi Áugias, que participara da expedição dos argonautas. Filho do rei Hélios (Sol), ele herdara um rebanho com cerca de três mil bois, mas durante trinta anos jamais limpara os estábulos onde alojava os animais, razão pela qual essas instalações e áreas que as cercavam acumulavam quantidade tão grande de esterco que em determinados trechos a camada de excrementos chegava a ter alguns metros de altura. A limpeza dos estábulos de Áugias foi a tarefa que o rei Euristeu, de Micenas, entregou a Hércules, com a condição, porém, de que ela deveria ser efetuada em um único dia. Tal incumbência desagradou ao herói grego, mas como ele havia assumido o compromisso de realizar cerca de doze trabalhos determinados pelo soberano micênico, não lhe restou alternativa senão partir para a Elida a fim de satisfazer a quinta exigência real.

Chegando ao palácio de Áugias, Hércules combinou com o soberano e seu filho Fileu, que receberia pagamento pelo serviço executado, exigindo que essa indenização correspondesse à décima parte do rebanho existente. O rei de Elida aceitou a proposta sem demonstrar qualquer discordância porque, no seu modo de ver as coisas, a tarefa não conseguiria ser executada dentro do prazo estipulado. Mas Hércules, que havia examinado preliminarmente a área a ser saneada, já tinha um plano em mente, e por isso tratou de realizá-lo.

Bem próximo aos estábulos passava o rio Alfeu, ou Rufia, cujo volume e força de suas águas correntes eram mais que suficientes para o que Hércules tinha em mente. O mau cheiro por ali era intenso, tão intenso que não permitia a aproximação de ninguém, mas mesmo assim o herói iniciou sua operação limpeza. Procurou o lugar apropriado e ali escavou a terra abrindo aos poucos uma larga passagem por onde o rio começou a fluir, abandonando o leito antigo. Bastou ao herói grego desviar o seu curso para que a correnteza penetrasse como um turbilhão espumante pelo estábulo à dentro, depois percorresse a pastaria adjacente sem que nada impedisse a sua passagem, arrastando consigo os restos animais ali depositados, os paus, as pedras e tudo o mais que fosse móvel e se encontrasse no caminho que aquela enxurrada incontrolada percorria buscando um escoadouro natural que a levasse de volta ao próprio leito, e dali em direção ao seu destino, que era o mar. Não foi preciso muito tempo para que Hércules fechasse a brecha que abrira na margem do rio, e quando as águas que passavam pelo estábulo finalmente secaram, tudo por ali estava limpo, como desejava o rei Euristeu, pois as toneladas e toneladas de esterco tinham sido levadas pelo Alfeu. E tudo isso em poucas horas.

Hércules foi, então, ao rei Áugias, mas este se recusou a efetuar o pagamento combinado alegando que o herói servia a Euristeu, e não a ele. Hércules invocou o testemunho de Fileu diante dos juízes, e o rapaz honestamente confirmou o combinado entre seu pai e o herói, mas o rei, encolerizado, não pagou o que devia e ainda expulsou os dois do seu reino. Mais tarde, quando os doze trabalhos a que estava obrigado a realizar já haviam sido completados, Hércules retornou a Elida para destronar o rei Áugias e colocar Fileu em seu lugar. Alguns mitólogos relatam que um primeiro exército organizado pelo herói foi derrotado, mas a segunda expedição por ele organizada conseguiu derrotar o rei de Elida e seus aliados...





Achei um livro em bem interessante sobre Hércules, mostrando os Doze Trabalhos numa visão esotérica:


“Ele [Hércules] representa o Filho de Deus encarnado, mas ainda imperfeito, que definitivamente toma em suas mãos a natureza inferior e, voluntariamente, submete-se à disciplina que fará emergir o divino que carrega consigo. É a partir do homem que falha, mas que é sinceramente sério e inteligentemente consciente do trabalho a ser realizado, que se forma um Salvador do Mundo”


Segue o link: http://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2010/10/Os-Doze-Trabalhos-de-Hercules.pdf

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

Era uma vez um Peixinho

Era uma vez um Peixinho, que nadava e todas as células de seu corpo vibravam com a vontade de sua alma.
O Peixinho tinha desenvolvido a vontade, a qualidade que ele precisava para chegar onde devia.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Beija-Flor


Coração que vai se abrindo

Em Mil pétalas de flor

Eu te sinto, eu te recebo Beija-Flor

Nas asas desta pureza

Tem um brilho encantador

Pode ver aquele que já se entregou

Vem surgindo um amigo

No momento escolhido

Pelo Mestre que retira o temor


Um presente tão divino

Fruto de puro carinho

Que revela os tesouros do amor




Aos meus amigos Lucia Premal e Om Nadabrahman. Gratidão!