domingo, 30 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Estou de olho no senhor.
"Estou de olho no senhor."
Eu para o meu ego.
Eu para o meu ego.
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Pensamentos aleatórios
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Satsangs do Prem Baba, temporada 2009-2010
Vou disponibilizar os satsangs do Prem Baba, da temporada 2009-2010 em forma de áudio.
Os satsangs estão disponíveis em texto no site oficial do Prem:
http://prembaba.org.br/india2010/
Peguei os textos e transformei-os em áudio através do programa Textaloud.
Os audios estão disponíveis no 4shared, aqui:
http://www.4shared.com/folder/VO3jLSYh/prem_baba_india_2010.html
Bom proveito.
Namaste.
Os satsangs estão disponíveis em texto no site oficial do Prem:
http://prembaba.org.br/india2010/
Peguei os textos e transformei-os em áudio através do programa Textaloud.
Os audios estão disponíveis no 4shared, aqui:
http://www.4shared.com/folder/VO3jLSYh/prem_baba_india_2010.html
Bom proveito.
Namaste.
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Mensagem dos Mestres
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Krishnamurti conta como encontrou Deus
Pergunta: Como encontrastes Deus?
Krishnamurti: Como sabeis, senhor, que eu encontrei Deus?
Não riais, senhores. Esta pergunta é muito séria.
Senhor, Deus pode ser conhecido? Deus pode ser achado? Prestai atenção, por favor. Deus é uma coisa que anda perdida e que temos de achar? Pode-se reconhecer aquela Realidade, aquele Deus? Se podeis reconhecê-la, então já tendes conhecimento dela; e se já tendes conhecimento dela, não é coisa nova. Se sois capaz de conhecer (experience) Deus, a Verdade, essa experiência é gerada pelo passado, e por conseguinte já não é a verdade e, sim, meramente, uma “projeção” da memória.
A mente é produto do passado, do conhecimento, da experiência, do tempo; a mente pode criar Deus; ela pode dizer: “sei que isto é Deus”, “sei que tive a experiência de Deus”, “sei que há Deus, a voz de Deus me fala”. Mas isso é só memória, - a antiga reação do vosso condicionamento.
A mente pode inventar Deus e pode experimentar Deus. A mente que é resultado do conhecido pode “projetar-se” e criar toda a sorte de imagens e visões; tudo isso, porém, se acha na esfera do conhecido. Deus não pode ser conhecido. Ele é totalmente desconhecido. Não pode ser “experimentado”. Se quando não há “experimentador” e não há “experiência”, só então pode a Realidade aparecer. É só quando a mente se acha no “estado do desconhecido” que pode surgir o desconhecido. Só depois de se apagar toda experiência, todo conhecimento, está a mente verdadeiramente tranquila, silenciosa, e nessa tranquilidade, que é imensurável, nessa tranquilidade, nasce Aquilo que não tem nome.
14 de fevereiro de 1954
Trecho do livro As ilusões da mente
Krishnamurti: Como sabeis, senhor, que eu encontrei Deus?
Não riais, senhores. Esta pergunta é muito séria.
Senhor, Deus pode ser conhecido? Deus pode ser achado? Prestai atenção, por favor. Deus é uma coisa que anda perdida e que temos de achar? Pode-se reconhecer aquela Realidade, aquele Deus? Se podeis reconhecê-la, então já tendes conhecimento dela; e se já tendes conhecimento dela, não é coisa nova. Se sois capaz de conhecer (experience) Deus, a Verdade, essa experiência é gerada pelo passado, e por conseguinte já não é a verdade e, sim, meramente, uma “projeção” da memória.
A mente é produto do passado, do conhecimento, da experiência, do tempo; a mente pode criar Deus; ela pode dizer: “sei que isto é Deus”, “sei que tive a experiência de Deus”, “sei que há Deus, a voz de Deus me fala”. Mas isso é só memória, - a antiga reação do vosso condicionamento.
A mente pode inventar Deus e pode experimentar Deus. A mente que é resultado do conhecido pode “projetar-se” e criar toda a sorte de imagens e visões; tudo isso, porém, se acha na esfera do conhecido. Deus não pode ser conhecido. Ele é totalmente desconhecido. Não pode ser “experimentado”. Se quando não há “experimentador” e não há “experiência”, só então pode a Realidade aparecer. É só quando a mente se acha no “estado do desconhecido” que pode surgir o desconhecido. Só depois de se apagar toda experiência, todo conhecimento, está a mente verdadeiramente tranquila, silenciosa, e nessa tranquilidade, que é imensurável, nessa tranquilidade, nasce Aquilo que não tem nome.
14 de fevereiro de 1954
Trecho do livro As ilusões da mente
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Mensagem dos Mestres
domingo, 9 de outubro de 2011
O Ego
O ego é um bagulho.
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Pensamentos aleatórios
Não fazer
Dom Juan estava ensinando Castaneda a não fazer.
...
“Tudo o que lhe ensinei até agora foi um aspecto de não fazer —
disse Dom Juan. — Um guerreiro aplica não fazer a tudo no mundo e, no
entanto, não lhe posso dizer mais a respeito do que já lhe falei hoje. Deve
deixar que seu próprio corpo descubra o poder e a sensação de não fazer”.
Tive outro acesso de cacarejar nervoso.
"É burrice sua escarnecer dos mistérios do mundo simplesmente
porque conhece fazer o escárnio" — disse ele, com uma cara séria.
Falei que não estava escarnecendo de nada ou ninguém, mas que era
mais nervoso e incompetente do que ele pensava.
— Sempre fui assim — disse eu. — E, no entanto, quero modificar-me e
não sei como. Sou muito inadequado.
— Já sei que você acha que não presta — disse ele. — Isso é seu fazer.
Agora, para afetar esse fazer, vou recomendar que você aprenda outro fazer.
De hoje em diante, e por um período de oito dias, quero que você minta para
si mesmo. Em vez de se dizer a verdade, que você é podre, feio e inadequado,
você se dirá que é o oposto, sabendo que está mentindo e que é
completamente sem esperança.
— Mas qual a finalidade de mentir assim, Dom Juan?
— Pode prendê-lo a outro fazer e então pode compreender que ambos os
fazeres são mentiras, irreais, e que prendê-lo a qualquer deles é uma perda
de tempo, pois a única coisa que é real é o ser em você, que vai morrer.
Chegar a esse ser é o não fazer do eu.
Trecho do livro Viagem a Ixtlan, de Carlos Castaneda.
...
“Tudo o que lhe ensinei até agora foi um aspecto de não fazer —
disse Dom Juan. — Um guerreiro aplica não fazer a tudo no mundo e, no
entanto, não lhe posso dizer mais a respeito do que já lhe falei hoje. Deve
deixar que seu próprio corpo descubra o poder e a sensação de não fazer”.
Tive outro acesso de cacarejar nervoso.
"É burrice sua escarnecer dos mistérios do mundo simplesmente
porque conhece fazer o escárnio" — disse ele, com uma cara séria.
Falei que não estava escarnecendo de nada ou ninguém, mas que era
mais nervoso e incompetente do que ele pensava.
— Sempre fui assim — disse eu. — E, no entanto, quero modificar-me e
não sei como. Sou muito inadequado.
— Já sei que você acha que não presta — disse ele. — Isso é seu fazer.
Agora, para afetar esse fazer, vou recomendar que você aprenda outro fazer.
De hoje em diante, e por um período de oito dias, quero que você minta para
si mesmo. Em vez de se dizer a verdade, que você é podre, feio e inadequado,
você se dirá que é o oposto, sabendo que está mentindo e que é
completamente sem esperança.
— Mas qual a finalidade de mentir assim, Dom Juan?
— Pode prendê-lo a outro fazer e então pode compreender que ambos os
fazeres são mentiras, irreais, e que prendê-lo a qualquer deles é uma perda
de tempo, pois a única coisa que é real é o ser em você, que vai morrer.
Chegar a esse ser é o não fazer do eu.
Trecho do livro Viagem a Ixtlan, de Carlos Castaneda.
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