sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Fiquem firmes, não importa o que vier!



Esse é um momento em que estamos vendo muita escuridão, muita sombra. E está difícil de ter fôlego para dar uma respirada e sentir conforto e alegria, porque nunca esse planeta esteve tão iluminado e quanto maior a luz, mais fácil de ver a sujeira. Se um quarto está fechado, sem luz nenhuma, você não repara a sujeira, mas quando a luz está acesa e a janela está aberta, você pode ver até os detalhes da sujeira e, é possível que você se assuste e se veja impotente diante dela. É possível que você ache que não dá conta de limpar tanta coisa. Esse é o maior perigo que você vive nesse momento. O maior perigo é a desesperança; é você perder a fé de conseguir limpar o que tem que limpar, porque você vê a coisa ampliada. Esse é o maior truque da sua mente, do seu “eu” sofredor, para continuar dominando o seu sistema. O exército da luz está chegando para poder expulsar o impostor do trono. O trono do rei está ocupado por um impostor, que é justamente esse “eu” sofredor (essa ideia de “eu”), que está sentado no trono da sagrada sabedoria. A sagrada sabedoria precisa retomar o trono. Você precisa voltar a ser senhor de si mesmo.

Eu costumo fazer uma analogia com o filme do Senhor dos Anéis. Estamos chegando no “Retorno do Rei”, mas ainda temos que enfrentar alguns trolls e orcs. (risos) Tem uma cena no filme, que Gandalf diz para os Hobbits ficarem firmes, não importando o que viesse, quando abrissem aquela grande porta. Quando eles abriram a porta, havia aqueles monstros enormes! A impressão é que você vai ser dizimado. Esses trolls e orcs, todo o exército do mal estão dentro de nós. Em síntese, é o seu “eu” sofredor com todas as nove matrizes do ego e todas as suas máscaras. Eles estão vindo com tudo para cima, porque são complexos autônomos. Querem continuar no comando da sua personalidade, porque querem continuar vivos. Tudo que é vivo quer continuar vivendo. O alimento deles são as emoções negativas, que eles mesmos geram para se alimentar. Eles geram medo e ódio, porque se alimentam disso e, porque não querem perder esse alimento. Eles vêm com força total. Eles vão querer provar que esse negócio de espiritualidade é uma mentira. Quê se entregar para mestre coisa nenhuma! Amor coisa nenhuma! Eu não tenho cura, não! Eu não tenho saída, estou condenado a viver no vale da sombra e da morte.

Esse é o seu desafio. Reconhecer a voz do “eu” inferior e ficar firme na sua luz. Pegar a sua espada da verdade, da justiça e do amor e ficar firme no combate. Você tem que jogar o anel no fogo. O anel, que é o desejo incessante de ser alguma coisa que não é. Essa sede de poder infinita. Isso precisa ser transformado, para que você tenha a aspiração sincera. Uma vontade férrea de se tornar um instrumento do amor; uma vontade enorme, de colocar cada célula do seu corpo de acordo com a vontade divina.



Sri Prem Baba em 18/01/2011

domingo, 15 de janeiro de 2012

Os Doze trabalhos de Hércules - Os Estábulos do Rei Augias

A Elida, antiga região a noroeste da península do Peloponeso, na Grécia, limitava-se ao norte com a Acaia; a leste com a Arcádia, ao sul com a Messênia, e a oeste com o mar Jônio, mas sua extensão variava de acordo com as mudanças em sua influência política. Era habitada por gente guerreira, tanto que depois da 1ª Guerra do Peloponeso, iniciada por volta de 435 a.C. em conseqüência, sobretudo, do choque entre Esparta e Atenas, envolveu-se na maioria dos conflitos ocorridos na Grécia, geralmente como aliada de Esparta. O controle dos jogos olímpicos, durante vários séculos, deu ao povo da Elida considerável prestígio.

Um dos seus reis foi Áugias, que participara da expedição dos argonautas. Filho do rei Hélios (Sol), ele herdara um rebanho com cerca de três mil bois, mas durante trinta anos jamais limpara os estábulos onde alojava os animais, razão pela qual essas instalações e áreas que as cercavam acumulavam quantidade tão grande de esterco que em determinados trechos a camada de excrementos chegava a ter alguns metros de altura. A limpeza dos estábulos de Áugias foi a tarefa que o rei Euristeu, de Micenas, entregou a Hércules, com a condição, porém, de que ela deveria ser efetuada em um único dia. Tal incumbência desagradou ao herói grego, mas como ele havia assumido o compromisso de realizar cerca de doze trabalhos determinados pelo soberano micênico, não lhe restou alternativa senão partir para a Elida a fim de satisfazer a quinta exigência real.

Chegando ao palácio de Áugias, Hércules combinou com o soberano e seu filho Fileu, que receberia pagamento pelo serviço executado, exigindo que essa indenização correspondesse à décima parte do rebanho existente. O rei de Elida aceitou a proposta sem demonstrar qualquer discordância porque, no seu modo de ver as coisas, a tarefa não conseguiria ser executada dentro do prazo estipulado. Mas Hércules, que havia examinado preliminarmente a área a ser saneada, já tinha um plano em mente, e por isso tratou de realizá-lo.

Bem próximo aos estábulos passava o rio Alfeu, ou Rufia, cujo volume e força de suas águas correntes eram mais que suficientes para o que Hércules tinha em mente. O mau cheiro por ali era intenso, tão intenso que não permitia a aproximação de ninguém, mas mesmo assim o herói iniciou sua operação limpeza. Procurou o lugar apropriado e ali escavou a terra abrindo aos poucos uma larga passagem por onde o rio começou a fluir, abandonando o leito antigo. Bastou ao herói grego desviar o seu curso para que a correnteza penetrasse como um turbilhão espumante pelo estábulo à dentro, depois percorresse a pastaria adjacente sem que nada impedisse a sua passagem, arrastando consigo os restos animais ali depositados, os paus, as pedras e tudo o mais que fosse móvel e se encontrasse no caminho que aquela enxurrada incontrolada percorria buscando um escoadouro natural que a levasse de volta ao próprio leito, e dali em direção ao seu destino, que era o mar. Não foi preciso muito tempo para que Hércules fechasse a brecha que abrira na margem do rio, e quando as águas que passavam pelo estábulo finalmente secaram, tudo por ali estava limpo, como desejava o rei Euristeu, pois as toneladas e toneladas de esterco tinham sido levadas pelo Alfeu. E tudo isso em poucas horas.

Hércules foi, então, ao rei Áugias, mas este se recusou a efetuar o pagamento combinado alegando que o herói servia a Euristeu, e não a ele. Hércules invocou o testemunho de Fileu diante dos juízes, e o rapaz honestamente confirmou o combinado entre seu pai e o herói, mas o rei, encolerizado, não pagou o que devia e ainda expulsou os dois do seu reino. Mais tarde, quando os doze trabalhos a que estava obrigado a realizar já haviam sido completados, Hércules retornou a Elida para destronar o rei Áugias e colocar Fileu em seu lugar. Alguns mitólogos relatam que um primeiro exército organizado pelo herói foi derrotado, mas a segunda expedição por ele organizada conseguiu derrotar o rei de Elida e seus aliados...





Achei um livro em bem interessante sobre Hércules, mostrando os Doze Trabalhos numa visão esotérica:


“Ele [Hércules] representa o Filho de Deus encarnado, mas ainda imperfeito, que definitivamente toma em suas mãos a natureza inferior e, voluntariamente, submete-se à disciplina que fará emergir o divino que carrega consigo. É a partir do homem que falha, mas que é sinceramente sério e inteligentemente consciente do trabalho a ser realizado, que se forma um Salvador do Mundo”


Segue o link: http://www.entreirmaos.net/wp-content/uploads/2010/10/Os-Doze-Trabalhos-de-Hercules.pdf

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

Era uma vez um Peixinho

Era uma vez um Peixinho, que nadava e todas as células de seu corpo vibravam com a vontade de sua alma.
O Peixinho tinha desenvolvido a vontade, a qualidade que ele precisava para chegar onde devia.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Beija-Flor


Coração que vai se abrindo

Em Mil pétalas de flor

Eu te sinto, eu te recebo Beija-Flor

Nas asas desta pureza

Tem um brilho encantador

Pode ver aquele que já se entregou

Vem surgindo um amigo

No momento escolhido

Pelo Mestre que retira o temor


Um presente tão divino

Fruto de puro carinho

Que revela os tesouros do amor




Aos meus amigos Lucia Premal e Om Nadabrahman. Gratidão!